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Práticas Profissionais

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Sobre as Práticas Profissionais

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Criadas e mantidas pelo Disaster Recovery Institute (DRI) International, as Práticas Profissionais para a Gestão da Continuidade de Negócios são um conjunto de conhecimentos que visam auxiliar no desenvolvimento, implementação e manutenção de programas de continuidade de negócios. Também podem ser utilizadas como uma ferramenta para a realização de avaliações de programas existentes.

A utilização das Práticas Profissionais para desenvolver, implementar e manter um programa de continuidade de negócios pode reduzir a probabilidade de lacunas significativas em um programa e aumentar sua coesão. O uso das Práticas Profissionais para avaliar um programa pode identificar lacunas ou deficiências para que possam ser corrigidas.

A Gestão da Continuidade de Negócios (GCN ou BCM em inglês) é um processo de gestão holístico que identifica ameaças potenciais à uma organização e os impactos às operações de negócio que tais ameaças, se concretizadas, podem causar, além de fornecer um framework para a construção da resiliência organizacional com a capacidade de uma resposta efetiva que salvaguarde os interesses dos principais interessados, stakeholders, reputação, marca e atividades de criação de valor. Os termos estão definidos no Glossário Internacional de Resiliência publicado e mantido pelo DRI International.

Práticas Profissionais 2023

Como parte dos esforços contínuos do DRI International para manter a relevância e a utilidade das Práticas Profissionais, uma extensa revisão do conteúdo, forma e função foi realizada a partir de 1º de novembro de 2021 e finalizada em 1º de agosto de 2022. Os objetivos eram fornecer informações que incluíssem:

  • Uma versão aprimorada da Prática Profissional Cinco: Prontidão e Resposta a Incidentes de modo a incluir mais sobre atividades de preparação relacionadas a gestão de incidentes;
  • Mais informações sobre a identificação de várias ameaças cibernéticas e estratégias para correção integrando atividades de segurança cibernética à gestão da continuidade dos negócios;
  • O aprimoramento do uso de seguros como ferramenta de transferência de riscos e fornecimento de tipos de apólices de seguro mais específicas que devem ser parte integral da gestão da continuidade dos negócios;
  • Introdução de técnicas mais robustas de backup de dados;
  • Mais estratégias específicas de tecnologia, e;
  • Mais estratégias de fabricação.

Além disso, os títulos de quatro Práticas Profissionais foram modificados:

  • Prática Profissional Um foi alterada de “Iniciação e Gestão do Programa” para “Gestão do Programa”;
  • Prática Profissional Cinco foi alterada de “Resposta a Incidentes” para “Prontidão e Resposta a Incidentes” para enfatizar as atividades que são necessárias para criar um plano de resposta eficaz;
  • Prática Profissional Oito foi alterada de “Exercício, Avaliação e Manutenção do Plano de Continuidade dos Negócios” para “Exercício/Teste, Avaliação e Manutenção do Plano de Continuidade dos Negócios” para melhor consistência, e;
  • Prática Profissional Dez foi alterada de “Coordenação com Agências Externas” para “Coordenação com Agências e Recursos Externos”.

Sumário Executivo

Objetivos das Práticas Profissionais para Gestão de Continuidade dos Negócios

1. Gestão do Programa

  • Estabelecer a necessidade de um programa de continuidade dos negócios.
  • Introduzir conceitos-chave, tais como a gestão do programa, conscientização sobre riscos, impactos em funções/processos críticos, estratégias de recuperação, treinamento e conscientização, e exercícios/testes.

2. Avaliação de Risco

  • Identificar os riscos que podem impactar os recursos da organização, seus processos ou sua reputação.
  • Avaliar os riscos para determinar os potenciais impactos negativos para a organização, permitindo definir a forma mais efetiva para reduzir tais impactos.

3. Análise de Impacto nos Negócios

  • Identificar e priorizar todas as funções, processos e dependências de modo a determinar quais terão maior impacto sobre a organização em caso de indisponibilidade. Esta análise deve ser mantida e estar disponível para permitir à organização realizar o entendimento de incidentes e/ou de suas consequências. Quantificar o impacto para a organização, para seus serviços e para as partes afetadas.
  • Analisar, documentar e comunicar os resultados para identificar todas as lacunas entre as os requisitos definidos e a capacidade da organização para atender tais requisitos.

4. Estratégias de Continuidade de Negócios

  • Selecionar estratégias para reduzir as lacunas identificadas durante a avaliação de risco e análise de impacto nos negócios.
  • Identificar as principais funções da organização, incluindo potenciais fornecedores de serviço terceirizados, com apoio do responsável pela análise de impacto nos negócios.

5. Prontidão e Resposta a Incidentes

  • Compreender os tipos de incidentes que podem pôr em perigo vidas, propriedades, operações ou o próprio meio ambiente, bem como seus impactos potenciais.
  • Estabelecer e manter mecanismos para proteger as vidas, propriedades, operações e o meio ambiente de potenciais incidentes, através da implantação de um sistema de gestão de incidentes com o fim de comandar, controlar e coordenar as respostas, continuidade e recuperação de atividades com recursos internos e externos.

6. Desenvolvimento e Implantação do Plano

  • Documentar os planos a serem usados durante um incidente para que a organização possa se manter em funcionamento.
  • Definir os critérios dos exercícios e testes a serem aplicados para comprovar que os planos atingirão o objetivo desejado.

7. Programas de Conscientização e Treinamento

  • Estabelecer e manter programas de treinamento e conscientização a fim de que os colaboradores estejam preparados a responder a incidentes disruptivos de maneira calma e eficiente.

8. Exercício / Teste, Avaliação e Manutenção do Plano de Continuidade de Negócios

  • Estabelecer um programa de exercícios e testes, avaliação e manutenção do plano de continuidade de negócios para aprimorar o estado de preparação da organização.

9. Comunicação em Crise

  • Criar e manter um plano de comunicação em crise.
  • Assegurar que o plano de comunicação em crise fornecerá uma comunicação efetiva e em tempo hábil com as partes internas e externas.

10. Coordenação com Agências e Recursos Externos

  • Estabelecer políticas e procedimentos para coordenar as atividades de resposta com os órgãos públicos e recursos privados pertinentes, conforme a Prática Profissional Cinco: Prontidão e Resposta a Incidentes.